quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ambiente


uitas pessoas ainda não têm uma dimensão de como planeta Terra sofre com ações danosas do homem. Entre elas, uma pode ser a mais perigosa e vem acontecendo em progressão nos últimos 150 anos. Trata-se do temível aquecimento global, um fenômeno climático que causa o aumento da temperatura média da superfície do planeta. Dentre várias razões, o aquecimento global se dá pelo o efeito estufa, pelo aumento do uso de águas subterrâneas e do solo para a agricultura industrial, pelo desmatamento desenfreado e pela poluição de rios, mares e outros espaços ambientais. A partir desses fatores podemos presenciar a manifestação da natureza por meio de furacões que destroem cidades inteiras e ondas gigantes que matam milhares de pessoas. Também podemos notar que o aquecimento global gera o derretimento das calotas polares que por sua vez causa o aumento do nível dos oceanos, que em alguns anos podem fazer com que boa parte das cidades litorâneas desapareça. Diante da exposição de fatos acima fica notório que a ação do homem em seu próprio habitat tem sido extremamente prejudicial. Devido a ações inconseqüentes, o homem viver em um planeta com escassez de água e uma evidente falta de produtos naturais, já que não tem cuidado dos solos e das matas. Com isso pode-se prever que a vida na terra será quase impraticável se o homem não se conscientizar de que precisa mudar hábitos (economizar água, poupar lagos, rios e mares de dejetos poluentes e etc) e principalmente lutar pela preservação do meio ambiente a fim de viver em um planeta que não sofre com mudanças climáticas que geram graves problemas ambientais. No Brasil nota-se um quadro de situação precária na questão do meio ambiente. Segundo dados estudos realizados recentemente, se governo e sociedade em geral não tomarem providências que visem a preservação do meio ambiente, como redução dos índices de desmatamento, poluição e de emissão de gases causadores do efeito estufa, o Brasil sofrerá fortes mudanças climáticas nos próximos 50 anos. Conforme o estudo, a Amazônia terá um aumento de temperatura entre 4 e 6 graus e redução das chuvas em 20 %. No nordeste o clima pode passar de semi-árido para árido (clima de deserto) sem ocorrências de chuvas. Com isto constata-se que de fato é necessário uma mudança de atitude e pensamento.

Preservação e conservação


Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?

O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

O primeiro, o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

Já a segunda corrente, a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros.

Tais discussões começaram a ter espaço em nosso país apenas em meados da década de setenta, com a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA, quase vinte anos depois. Em razão de a temática ambiental ter sido incorporada em nosso dia a dia apenas nas últimas décadas, tais termos relativamente novos acabam sendo empregados sem muitos critérios – mesmo por profissionais como biólogos, pedagogos, jornalistas e políticos. Prova disso é que a própria legislação brasileira, que nem sempre considera uso correto destes termos, atribui a proteção integral e “intocabilidade” à preservação; e conservação dos recursos naturais, com a utilização racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações, à conservação.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ecologia e Preservação ambiental



Está na moda se falar em preservação. Muitos querem implantar métodos de preservação nas suas empresas e buscam conquistar certificados de qualidade ambiental. Mas na verdade, a ação de preservar deve partir de cada um de nós, por exemplo, quando estamos no banho, muitas vezes esquecemos o mundo e tomamos aquele banho longo sem lembrar o desperdício de água daquele ato que seria tão inocente. Precisamos repensar nossas atitudes no cotidiano. Atos pequenos causam muitos danos em longo prazo. O uso de sacolas plásticas, por exemplo, feito de forma indiscriminada em praticamente todos os estabelecimentos comerciais, contribui e muito para a poluição do planeta, pois é um material não reciclável. Estão sendo produzidas sacolas reutilizáveis, porém são poucos os estabelecimentos que a adotam e que incentivam o seu uso. Cada um fazendo sua parte por um mundo melhor, para nós e para os nossos fihos!